sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Provérbios

A esperança é a última a morrer.
A felicidade é algo que se multiplica quando se divide.
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Depois da tempestade vem a bonança.
Depois do Natal, saltinho de pardal.
É difícil agradar a Gregos e Troianos.
Devagar se vai ao longe.
Em Abril águas mil.
Gaivotas em terra, tempestade no mar.
Há males que vêm por bem.
Grão a grão enche a galinha o papo.
Quem canta seu mal espanta.
De pequenino se torce o pepino.
Homem prevenido vale por dois.
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
Viver é como desenhar sem borracha.
Quem tem boca vai a Roma.
O saber não ocupa lugar!
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
O prometido é devido.
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia.
Mais vale prevenir do que remediar.
O pior cego é o que não quer ver.
Quem corre por gosto não cansa.
Na adversidade é que se prova a amizade.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Fazer bem sem olhar a quem.
Ao menino e ao borracho põe-lhe Deus a mão por baixo.
Filho que os pais amargura jamais conte com ventura.
Amigo não empata amigo.
Apanha com o cajado quem se mete onde não é chamado.
De livro fechado não sai letrado.
As paredes têm ouvidos.
Guarda o que não presta,
Terás o que é preciso.
Para grande males, grandes remédios.
Junta-te aos bons, serás como eles.
Junta-te aos maus, serás pior que eles.
Não há Sábado sem sol, nem Domingo sem missa, nem Segunda sem preguiça.
Quem deixa o certo pelo incerto ou é tolo ou pouco esperto.
Amor com amor se paga e, com desdém, se paga também.
Do trabalho e experiência, aprendeu o homem a ciência.
Não há onde o filho fique bem como no colo da mãe.
Não tira bom resultado quem vai onde não é chamado.
Quem em novo não trabalha em velho come palha.
Quem meu filho beija minha boca adoça.
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
Quem quer vai, quem não quer manda.
Quem conta com a panela alheia fica quase sempre sem ceia.
Quem conta um conto aumenta-lhe um ponto.
Os homens não se medem aos palmos.
Quem o feio ama bonito lhe parece.
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.
Amigo que não presta e faca que não corta que se percam, pouco importa.
Para bom entendedor meia palavra basta.
Quem diz o que quer ouve o que não gosta.
Para a fome não há mau pão.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes.
Antes quero asno que me leve que cavalo que me derrube.
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Amigo do meu amigo meu amigo é.
O trabalho do menino é pouco, mas quem o perde é louco.
Guarda que comer, não guardes que fazer.
Desmanchar e fazer, tudo é aprender.
Quem muito dorme pouco aprende.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto.
Para bom entendedor meia palavra basta.
Não é com vinagre que se apanham moscas.
No poupar é que vai o ganho.
Não há fome que não dê em fartura.
Mais vale tarde do que nunca.
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.
Agosto nos farta! Agosto nos mata!
Em Maio queima a velha o talho.
Casa de ferreiro espeto de pau.
Em boca fechada não entram moscas.
Madruga e verás, trabalha e terás.
Quem do vinho é amigo, de si próprio é inimigo.
Depressa e bem há pouco quem.
No Outono o Sol tem sono.
Quem não trabuca não manduca.
Quem não arrisca não petisca.
Com 3 letrinhas apenas se escreve a palavra Mãe, que é das palavras pequenas a maior que o mundo tem.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009



“A importância da Pontuação”
Um homem rico estava muito mal, morrendo.
Pediu uma caneta e papel e escreveu assim:
Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho
Jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna?
Eram 4 os concorrentes.

1. O sobrinho fez a seguinte pontuação:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

2. A irmã chegou em seguida e pontuou assim:
“Deixo os meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

3. O padeiro, quando soube, pediu o original e puxou a brasa à sua sardinha:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

4. Aí chegaram os pobres da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação?:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.”


Moral da História:
Assim é a vida. Pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que colocamos os pontos, sendo justos ou não com quem partilhamos.
Isso faz uma grande diferença.