quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"O Caldo de Pedra"



No dia 16 de Outubro, a nossa Turma (A) convidou a Turma B e os meninos do Jardim de Infância a irem à nossa sala ouvir e ver a história “ O caldo de Pedra”. A professora da turma leu a história aos meninos e aprendemos como se confecciona uma verdadeira Sopa da Pedra. Também vimos em slides – A Roda dos Alimentos e os grupos que a constituem. Devemos comer muitos legumes, hortaliças e fruta, não abusar dos doces, gorduras e não beber bebidas alcoólicas. Água! Isso sim, devemos beber 1 a 1,5 litros por dia. Para sermos saudáveis temos de fazer uma alimentação equilibrada e variada, ou seja, comer um pouco de tudo.
No final, cantamos canções alusivas ao tema da Alimentação.
Foi muito interessante e divertido!

"O Caldo de Pedra" - A história"


Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, não lhe quiseram aí dar esmola. O frade estava a cair com fome, e disse :
Vou ver se faço um caldinho de pedra …
- E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança. Perguntou o frade :
- Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa boa.
Responderam-lhe :
- Sempre queremos ver isso!
Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu :
- Se me emprestassem aí um pucarinho…
Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
- Agora, se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas…
Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, tornou ele :
- Com um bocadinho de unto, é que o caldo ficava um primor!
Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada pelo que via. Dizia o frade, provando o caldo :
- Está um bocadinho insosso. Bem precisava de uma pedrinha de sal.
Também lhe deram o sal. Temperou, provou e afirmou :
- Agora é que, com uns olhinhos de couve o caldo ficava que até os anjos o comeriam!
A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras.
O frade limpou-as e ripou-as com os dedos, deitando as folhas na panela.
Quando os olhos já estavam aferventados, disse o frade :
- Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça…
Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele botou-o à panela e, enquanto se cozia, tirou do alforje pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era uma regalo. Comeu e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou:
- Ó senhor frade, então a pedra?
Respondeu o frade :
- A pedra lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.

Vamos fazer uma "SOPA DE PEDRA"?


Ingredientes:
•1/2 l de feijão-encarnado
•1 kg de orelha e cabeça de porco
•200 grs de entrecosto
•250 grs de carne de vaca para cozer
•100 grs de toucinho entremeado
•1 chouriço
•1 morcela
•1 couve-lombarda
•400 grs de batatas
•2 cenouras
•2 cebolas
•2 dentes de alho
•sal q.b.
•1 farinheira
•hortelã e coentros q.b. (facultativo)
Confecção:
De véspera raspam-se e limpam-se bem a orelha e cabeça de porco, salgam-se juntamente com o entrecosto e põe-se o feijão de molho. No dia seguinte lavam-se as carnes e os enchidos e põem-se a cozer em água e sal. Separadamente, põe-se também o feijão a cozer em água. À medida que forem cozendo, vai-se retirando as carnes sucessivamente, para não se espapaçarem, visto que a carne de porco coze muito mais depressa que a de vaca, o mesmo acontecendo com a morcela em relação ao chouriço. Logo que se retirarem todas as carnes, juntam-se cortadas em pedaços, a couve, as cenouras, a cebola, os alhos picados, e algum tempo depois as batatas também em pedaços. Entretanto, escorre-se o feijão, do qual se retiram duas conchas que se passam no passe-vite. Quando os legumes estiverem cozidos juntam-se-lhe os feijões inteiros e os passados. Deixa-se ferver tudo para apurar e rectifica-se de sal. Cortam-se as carnes de porco e de vaca em bocados, os enchidos em rodelas e o toucinho em fatias. Deitam-se as carnes na panela e, logo que levantar fervura, adicionam-se os enchidos e o toucinho, servindo-se imediamente. Empregando a farinheira deve pôr-se a cozer juntamente com as carnes, tendo em conta que o seu tempo de cozedura é muito rápido. Temperando com coentros, devem deitar-se ao mesmo tempo que os legumes. Se for o caso de se empregar hortelã, basta juntar um ramo ao mesmo tempo que os enchidos. Por gracinha põe-se em cada prato uma pedra redonda, tipo seixo rolado do rio, mas previamente bem lavada.
(Esta receita foi obtida no site ROTEIRO GASTRONÓMICO DE PORTUGAL)

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Provérbios

A esperança é a última a morrer.
A felicidade é algo que se multiplica quando se divide.
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Depois da tempestade vem a bonança.
Depois do Natal, saltinho de pardal.
É difícil agradar a Gregos e Troianos.
Devagar se vai ao longe.
Em Abril águas mil.
Gaivotas em terra, tempestade no mar.
Há males que vêm por bem.
Grão a grão enche a galinha o papo.
Quem canta seu mal espanta.
De pequenino se torce o pepino.
Homem prevenido vale por dois.
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
Viver é como desenhar sem borracha.
Quem tem boca vai a Roma.
O saber não ocupa lugar!
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
O prometido é devido.
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia.
Mais vale prevenir do que remediar.
O pior cego é o que não quer ver.
Quem corre por gosto não cansa.
Na adversidade é que se prova a amizade.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
Fazer bem sem olhar a quem.
Ao menino e ao borracho põe-lhe Deus a mão por baixo.
Filho que os pais amargura jamais conte com ventura.
Amigo não empata amigo.
Apanha com o cajado quem se mete onde não é chamado.
De livro fechado não sai letrado.
As paredes têm ouvidos.
Guarda o que não presta,
Terás o que é preciso.
Para grande males, grandes remédios.
Junta-te aos bons, serás como eles.
Junta-te aos maus, serás pior que eles.
Não há Sábado sem sol, nem Domingo sem missa, nem Segunda sem preguiça.
Quem deixa o certo pelo incerto ou é tolo ou pouco esperto.
Amor com amor se paga e, com desdém, se paga também.
Do trabalho e experiência, aprendeu o homem a ciência.
Não há onde o filho fique bem como no colo da mãe.
Não tira bom resultado quem vai onde não é chamado.
Quem em novo não trabalha em velho come palha.
Quem meu filho beija minha boca adoça.
Cada um sabe de si e Deus sabe de todos.
Quem quer vai, quem não quer manda.
Quem conta com a panela alheia fica quase sempre sem ceia.
Quem conta um conto aumenta-lhe um ponto.
Os homens não se medem aos palmos.
Quem o feio ama bonito lhe parece.
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.
Amigo que não presta e faca que não corta que se percam, pouco importa.
Para bom entendedor meia palavra basta.
Quem diz o que quer ouve o que não gosta.
Para a fome não há mau pão.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes.
Antes quero asno que me leve que cavalo que me derrube.
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Amigo do meu amigo meu amigo é.
O trabalho do menino é pouco, mas quem o perde é louco.
Guarda que comer, não guardes que fazer.
Desmanchar e fazer, tudo é aprender.
Quem muito dorme pouco aprende.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto.
Para bom entendedor meia palavra basta.
Não é com vinagre que se apanham moscas.
No poupar é que vai o ganho.
Não há fome que não dê em fartura.
Mais vale tarde do que nunca.
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.
Agosto nos farta! Agosto nos mata!
Em Maio queima a velha o talho.
Casa de ferreiro espeto de pau.
Em boca fechada não entram moscas.
Madruga e verás, trabalha e terás.
Quem do vinho é amigo, de si próprio é inimigo.
Depressa e bem há pouco quem.
No Outono o Sol tem sono.
Quem não trabuca não manduca.
Quem não arrisca não petisca.
Com 3 letrinhas apenas se escreve a palavra Mãe, que é das palavras pequenas a maior que o mundo tem.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009



“A importância da Pontuação”
Um homem rico estava muito mal, morrendo.
Pediu uma caneta e papel e escreveu assim:
Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho
Jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna?
Eram 4 os concorrentes.

1. O sobrinho fez a seguinte pontuação:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

2. A irmã chegou em seguida e pontuou assim:
“Deixo os meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho.
Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

3. O padeiro, quando soube, pediu o original e puxou a brasa à sua sardinha:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

4. Aí chegaram os pobres da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação?:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho?
Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.”


Moral da História:
Assim é a vida. Pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que colocamos os pontos, sendo justos ou não com quem partilhamos.
Isso faz uma grande diferença.

terça-feira, 21 de julho de 2009

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Compostagem - Outra forma de reciclar











O município de Condeixa iniciou um projecto de compostagem doméstica no Concelho que tem como objectivo a sensibilização e educação ambiental das crianças e munícipes em geral, para a necessidade da redução das quantidades de resíduos urbanos biodegradáveis depositados em Aterro Sanitário.
Compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados na(s) matéria(s) prima(s).
Porquê a compostagem?
• A compostagem fornece um material rico em nutrientes que melhora o desenvolvimento de plantas, jardins e relvados.
• O composto actua no solo como uma esponja, ajudando o solo a reter a humidade e os nutrientes.
• O composto ajuda a melhorar as características de solos, quer sejam solos argilosos ou arenosos, concedendo-lhes outra estrutura.
• Os solos ricos em composto são menos afectados pela erosão.
• O uso de composto aumenta os nutrientes desse solo, reduzindo o recurso ao uso de fertilizantes químicos.
• A compostagem dos resíduos reduz significativamente a quantidade de resíduos a depositar em aterro.
• É simples! Não requer conhecimentos técnicos ou equipamentos.


Materiais a compostar:
Verdes… Ricos em Azoto - Estes materiais são geralmente húmidos.
• folhas verdes
• ervas daninhas
• restos de vegetais (crus) e frutas
• restos de relva cortada
• borras de café
• sacos de chá
• casca de ovos (esmagada)
• pão
• flores

Castanhos… Ricos em Carbono - Estes materiais são geralmente secos.
• agulhas de pinheiros
• folhas secas
• restos de relva cortada secos
• casca de batatas
• palha
• resíduos resultantes de cortes e podas
• papel
• serradura
A nossa escola vai participar no projecto. Junto com elementos da Câmara Municipal, escolhemos um local adequado, preparámos o compostor e ouvimos as explicações para a sua manutenção.

Projecto. "Educação Ambiental"

A turma do 5ºC da EB 2/3 de Condeixa-a-Nova desenvolveu um Projecto de Educação Ambiental - "Construção de Casas-Ninhos".
A Eb1 de Venda da Luísa aceitou o convite em colaborar no Projecto e colocámos 2 casas no recreio da nossa escola.
Vamos estar atentos ao que se vai passar e tentar fotografar o que poderá acontecer. Se não fizerem ninho este ano, talvez para o próximo...?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Diplomas

Parabéns a todos os alunos da EB1 de Venda da Luísa, pois transitaram de ano.
Eis alguns exemplos de Diplomas entregues na Festa de Encerramento do Ano Lectivo 2008/2009.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Escola é ...





  • ...fixe porque jogamos à bola e à apanhada. (João)
  • ...para aprender. (Pedro)
  • ...boa para aprender com os professores que nos ensinam coisas. (Beatriz)
  • ...muito bonita e é onde brincamos. (Joaninha)
  • ...um sítio de que eu gosto muito, brinco no recreio e faço muitas coisas na sala. (Maria Inês)
  • ...muito importante para os meninos aprenderem o abecedário. (Rafael)
  • ...fixe porque os professores ensinam coisas fantásticas. (Érica)
  • ...bonita, engraçada e fixe, é onde aprendo muitas coisas de Matemática, Estudo do Meio, … (Maria)
  • ...importante para nós aprendermos. (Juliana)
  • ...divertida porque brincamos com os colegas. (Francisco)
  • ...divertida: posso brincar com os meus amigos, aprendo Inglês, Música e outras coisas. (Ruben)
  • ...para nós aprendermos. (Inês)
  • ...boa para aprender coisas novas. (Rita)
  • ...onde os meninos aprendem a ler, escrever, a fazer contas de somar, multiplicar, de dividir e outras coisas. (Catarina)
  • ...para aprender a ler, escrever e estudar. (Joana)
  • ...importante para aprender coisas. (Lara)
  • ...muito divertida. (Miguel)
  • ...muito engraçada e importante, os professores explicam muitas coisas aos meninos. (Ana Catarina)

Turma A

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Projecto: Mini-Olimpíadas da Leitura


O Sapo Apaixonado


O Sapo sentia-se esquisito, não sabia se estava feliz ou triste. Tinha andado a semana inteira como que a sonhar.
Então encontrou o Porquinho, que lhe disse que ele podia estar constipado e tinha que ir para a cama. Mas o Sapo continuou o seu caminho. Estava preocupado. Passou por casa da sua amiga Lebre e disse-lhe que tinha uma coisa no peito que fazia tum-tum.
A Lebre pensou muito, como um verdadeiro doutor. Depois disse-lhe que era do coração e que o coração dela também fazia tum-tum.
Mas o coração do Sapo, de vez em quando, fazia tum-tum mais depressa do que o costume. Então a Lebre foi à estante, tirou um livro e começou a virar as folhas: descobriu que o Sapo estava apaixonado! O Sapo ficou tão contente que saltou pela porta fora.
O Porquinho assustou-se quando o Sapo caiu do céu. O Sapo disse ao Porquinho que estava apaixonado ele perguntou-lhe por quem. Ele disse-lhe ao Porquinho que estava apaixonado pela linda e adorável Patinha branca.
O Porquinho disse ao Sapo que ele era verde e a Patinha era branca. O Sapo não se importou com isso.
Não sabia escrever mas sabia fazer bonitas pinturas. Então, quando chegou a casa fez um desenho com vermelho, com azul, e verde, que era a sua cor preferida.
À noite quando já estava escuro, saiu com a pintura e enfiou-a debaixo da porta da Patinha branca.
O Sapo, com a emoção, tinha o coração a bater com toda a sua força.
A Pata ficou admirada e perguntou a si própria quem lhe teria dado aquela pintura.
No dia seguinte, o Sapo foi colher um belo ramo de flores, para oferecer à Pata branca.
Quando chegou à porta da Pata não teve coragem para a enfrentar, então pôs as flores na soleira da porta e fugiu.
A Pata andava muito contente com todos aqueles presentes.
Coitado do Sapo, perdeu o apetite, e não conseguia dormir... As coisas continuaram assim durante semanas.
Então, o Sapo pensou em fazer uma coisa que ninguém tinha feito, decidiu bater o recorde do mundo do salto em altura.
Pensou que a Patinha ia ficar surpreendida, e depois ia gostar dele. E começou logo a praticar.
Praticou dias a fio. Saltava cada vez mais alto. Nenhum sapo no mundo tinha saltado tão alto.
A Pata perguntou a si mesma o que é que teria o Sapo. Saltar assim é muito perigoso.
Tinha razão, às duas horas e treze minutos, da tarde de sexta-feira, as coisas correram muito mal. O Sapo estava a dar o salto mais alto da história, mas perdeu o equilíbrio e caiu no chão.
A Pata que ia a passar naquele mesmo instante, foi a correr ajudá-lo. O Sapo não conseguia andar.
A Pata tratou dele com ternura. E disse que o Sapo podia ter-se matado! Também disse que o Sapo tinha de ter cuidado e que gostava muito dele!
O Sapo finalmente disse que também gostava muito da Pata. Ele tinha o coração a bater mais depressa do que nunca, e ficou com a cara muito verde.
A partir daí viveram felizes para sempre.
Um Sapo e uma Pata... Verde e branca.
O Amor não conhece impedimentos.

FIM

Carla 173

PNEP - Projecto "Palavras Desenhadas Por Nós"

Produção de texto colectivo - Turma A

O Leão Tico

Numa época distante em que as bruxas andavam de vassoura, havia um Leão chamado Tico que, em tempos, tinha sido um belo cavaleiro, de nome Lancelot, daqueles cavaleiros de barba rija, valentes e sempre preparados para uma boa briga… Mas um dia, um bruxa má seduziu-o, transformou-o num leão e condenou-o a viver como animal de estimação de um cientista maluco. Bem, talvez fosse mais uma cobaia nas mãos de tão louco personagem. O cientista tinha um aspecto alucinado e andava sempre a realizar experiências. Havia quem dissesse que nunca o tinha visto dormir…
O Tico tinha um rosto sereno, pêlo brilhante, os olhos verdes, o nariz pequeno e um sorriso brincalhão. Vivia num castelo, feito de pedra, guardado por um dragão, num planeta chamado Tristurno. Era um planeta muito grande e longe do Sol. Por isso, fazia muito frio e tudo era muito sombrio e triste.
O cientista, de nome Meltim, era muitas vezes confundido com um louco, pelas suas previsões do futuro e pelas suas estranhas invenções. Um dia, decidiu acabar com o frio e enviou o Tico numa missão ultra-secreta: ir buscar alguns raios de Sol num outro planeta da galáxia. Construiu um foguetão, cheio de luz, para que o Tico partisse para o espaço à procura de um planeta cheio de sol. Lá foi o Tico, um pouco amedrontado, pois nunca tinha andado de foguetão, e depois de muito tempo de viagem pelo espaço aterrou num lindo planeta azul, cheio de raios de sol, montanhas, prados verdejantes e água… muita água…
Poisou numa ilha no meio do mar. Uma ilha muito bonita cheia de luz e calor. Era a Ilha do Imperador, conhecida por aparecer apenas para alguém que fosse um pirata de corpo e alma ou viajante do espaço.
Agarrou numa máquina, um raiómetro, que o cientista tinha inventado, e começou a apanhar raios de sol. A certa altura, viu-se cercado por muitos piratas. Um deles segurava um mapa. Era um mapa de um tesouro que estava escondido naquela ilha: um baú de moedas de ouro, fios e colares preciosos.
O capitão dos piratas era conhecido por Barba Negra, tinha fama pela sua crueldade, pois metia tanto medo, que todos desistiam de lutar assim que o vissem ou que avistassem a sua bandeira. E mais! Até a sua tripulação o temia!!! Tinha uma aparência aterrorizadora, pois levava sempre um archote aceso (usado para disparar canhões) debaixo do chapéu para a batalha. Transportava normalmente, dois cintos de armas, cada um com três coldres de pistola. A sua bandeira simbolizava o diabo com um arpão na mão esquerda apontando para o coração, enquanto segurava uma ampulheta com a mão direita. Este desenho indicava que quem seria abordado tinha o tempo contado e que se não quisesse morrer que se entregasse.
O Tico começou a lutar com todas as suas forças. E ao tocar numa espada de um dos piratas, como que por magia, transformou-se novamente no cavaleiro que tinha sido. O feitiço tinha chegado ao fim. Mas a magia ainda não tinha acabado, ao longe algo se aproximava rapidamente. Era um cavalo, não um cavalo qualquer, mas o Alazão, o cavalo preto do cavaleiro, de excepcional agilidade, grande coragem e inconfundível. O Alazão era um cavalo alado, tinha asas e voava.
Os piratas assustaram-se. Julgaram tratar-se de um druida com poderes infinitos. Tinham ouvido falar de alguém assim, um mago das profundezas do oceano que tinha um cavalo negro e acreditavam que ele podia arrastar barcos com tudo que havia dentro para o seu mundo submarino. Por isso, os piratas fugiram o mais depressa possível daquela ilha, para nunca mais voltarem.
Lancelot voltou ao seu planeta. Agora é um planeta brilhante, talvez o mais brilhante da Galáxia e está cada vez mais parecido com o tal Planeta Azul, que chamam de Terra.
Lancelot encontrou a felicidade casando com a princesa Kaina que, durante estes anos todos, não se tinha cansado de esperar pelo seu cavaleiro.
O cientista, esse continua a fazer experiências e adivinhem o que é que ele inventou?
- Um chapéu duplo, para cobra de duas cabeças!!!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"História escrita de casa em casa"



Projecto de Literacia Familiar: Pais e alunos elaboraram esta história - Turma B

“A Árvore dos Livros”

Era uma vez uma menina que vivia numa casa muito velhinha. Essa menina chamava-se Daniela, tinha 21 anos, olhos castanhos, cabelos compridos, lisos e ruivos e era alta e magra. Gostava muito de estudar. Lia todos os livros que tinha em sua casa. Leu tanto… tanto… tanto… que acabaram os livros. Então, começou a pensar numa maneira de resolver este problema. Pensou… pensou… pensou… e lembrou-se de cultivar livros.
Tirou da estante o seu livro preferido, pegou nas ferramentas necessárias e foi para o jardim. Abriu um buraco e semeou-o. Todos os dias, a menina regava o livro que tinha semeado.
Com a chegada da Primavera, começou a nascer da terra uma linda árvore. Dia após dia, a pequena planta começava a tornar-se numa bela e grande árvore.
Certo dia, como de costume, a menina, pela manhã, foi visitar a sua árvore. Os seus olhos castanhos brilharam mais do que o Sol, pois a árvore estava cheia de magníficos livros, que nunca tinha visto. Então, a menina, que estava tão encantada com os livros que a árvore lhe tinha dado, começou a lê-los.
Ao ler um dos livros, pensou que havia muitos mais meninos pobres e com interesse na leitura. Começou a plantar mais livros para assim poder distribuí-los pelos meninos de todo o Mundo.
Passado algum tempo, depois de ter colhido todos os livros, a Daniela resolveu ir pedir à sua melhor amiga, a Rita, que a ajudasse a entregar os livros ao maior número de meninos que conseguissem encontrar. Começaram, logo, pelos da sua aldeia. Ao entregar o primeiro livro, sentiram-se muito contentes, pois tinham feito alguém ficar feliz, apenas com um gesto tão simples, como o de dar, e lá continuaram as duas a entregar livros até à próxima paragem.
Elas continuaram a distribuir os livros pelas crianças que não tinham dinheiro para os comprar. Passado algum tempo, a Daniela sentou-se numa pedra, cansada de tanto andar, e acabou por adormecer. Quando acordou, contou à Rita que afinal os meninos possuíam a maior riqueza do Mundo, o gosto pela leitura.
No dia seguinte, a Daniela pensou em fazer algo diferente: formou um Clube de Leitura. O clube iria ajudar todas as pessoas que não sabiam ler.
As duas amigas, escolhiam, todos os dias, uma pequena história e contavam-na para as crianças e idosos.
- Os livros dão-nos muita sabedoria - dizia a Daniela.
Noutro dia, a Daniela descobriu um livro muito interessante. Tratava-se de uma história romântica. Ela pediu à sua amiga Rita que o lesse no Clube de Leitura.
O Clube de Leitura tornou-se num local de encontro de todos os habitantes da aldeia onde ouviam as histórias e contavam as suas próprias histórias. E foi através desse clube, e das lindas histórias que a Daniela e a Rita liam, que as pessoas daquela aldeia, aquelas que nunca tinham andado na escola, tiveram uma grande ideia: pedir às duas amigas que as ensinassem a ler e a escrever. Sem pestanejarem, elas aceitaram o desafio. Era maravilhosa, a ideia, e iria dar-lhes muito prazer. Pediram, então, a todos os que quisessem aprender, e também a quem o já sabia fazer, que comparecessem junto à árvore dos livros, todos os dias, depois do almoço. Para espanto delas, logo da primeira vez, toda a aldeia estava presente!
A aldeia foi crescendo, construíram-se escolas e até universidades. Todos querem estudar lá. Crê-se que hoje, a aldeia, que entretanto já é uma cidade, é a mais letrada do país, onde o simples acto de ler torna as pessoas mais felizes e melhores cidadãos.

FIM

sexta-feira, 27 de março de 2009

Desenhos da Páscoa

A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o
Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto (Portugal, PALOP's e Timor) Egito (Brasil).
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos é considerada, geralmente, um “
seder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pesach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta festividade.
No final do 2º período ilustrámos alguns desenhos sobre a Páscoa.



quinta-feira, 26 de março de 2009

Semana de Multimédia

Fomos ao Agrupamento ver invenções esquisitas, visitámos um planetário e trabalhámos com computadores e com um quadro interactivo.



Carnaval


Por altura do Carnaval, fizemos um desfile pelas ruas da localidade, juntamente com os meninos do Jardim de Infância.

Já na sala de aula, realizámos alguns trabalhos de recorte, colagem e pintura de máscaras.

O palhaço ficou giro.

terça-feira, 24 de março de 2009

Visita à Feira do Livro - Agrupamento de Condeixa


Livro é um volume transportável, composto por páginas, sem contar as capas, encadernadas, contendo texto manuscrito ou impresso e/ou imagens e que forma uma publicação unitária (ou foi concebido como tal) ou a parte principal de um trabalho literário, científico ou outro.
Em
ciência da informação o livro é chamado monografia, para distingui-lo de outros tipos de publicação como revistas, periódicos, teses, tesauros, etc.
O livro é um produto intelectual e, como tal, encerra
conhecimento e expressões individuais ou colectivas. Mas também é nos dias de hoje um produto de consumo, um bem e sendo assim a parte final de sua produção é realizada por meios industriais (impressão e distribuição). A tarefa de criar um conteúdo passível de ser transformado em livro é tarefa do autor. Já a produção dos livros, no que concerne a transformar os originais em um produto comercializável, é tarefa do editor, em geral contratado por uma editora. Uma terceira função associada ao livro é a coleta e organização e indexação de coleções de livros, típica do bibliotecário.
in Wikipédia

terça-feira, 10 de março de 2009

Carnaval

Pelas ruas da localidade, desfilámos alegremente, cada um mascarado a seu gosto.
Eis alguns mascarados.

Peça de Teatro: "A Represália dos Bichos"

Esta peça de teatro conta como é que os animais se sentem revoltados por causa de um outro animal chamado "Homem".
Entram vários animais: selvagens, domésticos, ferozes, mansos... e todos eles têm algo a dizer contra o Homem.
3º e 4º anos

Algumas personagens da história:








segunda-feira, 9 de março de 2009

Trabalhos elaborados por alunos da Turma A (1º e 2º anos)

"Ontem dois polícias mandaram parar os carros para nós dizermos algumas regras de trânsito e darmos um folheto a cada condutor."

2º ano

"Gostei muito que os polícias mandassem parar o carro para eu dar ao condutor um folheto com cuidados a ter na condução"

2º ano

sexta-feira, 6 de março de 2009

Panfleto da Segurança Rodoviária

Este panfleto, com regras de segurança rodoviária, foi criado por nós, pintado e entregue aos condutores.

Desenhos sobre a Segurança Rodoviária

Pesquisámos, na Internet, imagens, imprimimos e pintámos os desenhos sobre as regras.
Use o cinto de segurança.


Evite as manobras perigosas. Seja prudente e conduza com segurança.
Não faça ingestão de bebidas alcoólicas. A condução sob influência do álcool, além de ser punida por lei, é um enorme factor de risco de acidente.
Transporte as crianças no banco de trás. É obrigatório usar uma cadeira adaptada ao seu peso e altura.
3º e 4º anos

- Segurança Rodoviária

No dia 12 de Fevereiro de 2009, fizemos uma acção de sensibilização relativa ao condutor, com agentes da GNR-Escola Segura. Junto à nossa escola, os agentes mandaram parar os automóveis e nós, vestidos como agentes, fizemos algumas perguntas, demos alguns conselhos e entregámos um livrinho aos condutores sobre segurança rodoviária, com algumas regras:
- Usar cinto de segurança.
- Transportar as crianças no banco de trás. É obrigatório usar cadeira adaptada ao seu peso e altura.
- Respeitar os sinais de trânsito.
- Respeitar os peões nas passadeiras.
- Não conduzir sob a influência do álcool.
- Não fazer manobras perigosas.
- (...)
Alguns condutores não cumpriam algumas regras. Três vinham sem cinto de segurança e um falava ao telemóvel.
Adorámos esta aventura e agradecemos aos agentes da GNR- Escola Segura.
3º ano